Para o CEO Lucio Winck, o maior erro de quem lidera um projeto é confundir entusiasmo com viabilidade. Nem toda ideia empolgante merece sair do papel, e distinguir o que tem real potencial do que será apenas desperdício de esforço é uma habilidade estratégica. Em tempos de inovação acelerada, saber filtrar o que merece atenção pode significar a diferença entre avanço e frustração.
Ideias surgem a todo momento, em reuniões, conversas informais ou até no trânsito. Mas quando transformadas em projetos, elas exigem algo muito mais concreto: propósito, viabilidade e resultado. Antes de investir tempo e dinheiro, é essencial adotar critérios claros para validar o valor da proposta, entender os riscos envolvidos e identificar se há um caminho sólido de execução.
Qual problema real está sendo resolvido?
Projetos com mais chances de sucesso são aqueles conectados a uma dor concreta. Se a ideia não resolve um problema relevante, sua relevância tende a desaparecer assim que o entusiasmo inicial passa. Uma boa forma de começar é mapear a necessidade específica do público-alvo e validar se essa dor é urgente o suficiente para justificar uma solução.

O CEO Lucio Winck destaca a importância de ouvir diretamente quem será impactado pela solução. Validar a percepção de valor com quem vive o problema é uma das formas mais eficientes de garantir que o projeto tem terreno fértil para crescer. Ideias desconectadas da realidade dificilmente prosperam, mesmo com um planejamento impecável.
Há diferenciais claros em relação ao que já existe?
No mercado atual, não basta apenas fazer bem feito, é preciso fazer diferente. Avaliar o potencial competitivo da ideia é essencial para entender se ela se destaca ou apenas reproduz o que já está disponível. Uma solução que não entrega algo novo corre o risco de ser ignorada, mesmo que tecnicamente funcione.
Isso não significa, necessariamente, criar algo inédito, mas sim repensar abordagens, agregar valor de forma criativa ou melhorar significativamente a experiência do usuário. Conforme explica o CEO Lucio Winck, projetos com identidade própria, mesmo em mercados saturados, encontram espaço quando conseguem oferecer clareza, eficiência ou conveniência superiores.
Existe estrutura para tirar a ideia do papel?
Nem toda boa ideia é viável no momento em que surge. Por isso, é preciso olhar com honestidade para os recursos disponíveis: tempo, equipe, orçamento, tecnologia e conhecimento técnico. O CEO também reforça a importância de validar o timing do projeto. Às vezes, a ideia é boa, mas o momento ainda não é o ideal. Nesses casos, construir uma base sólida, preparar o terreno e amadurecer a proposta pode ser mais inteligente do que forçar uma execução apressada e ineficiente.
Caminho para decisões mais estratégicas
Avaliar o potencial de um projeto não significa ser pessimista ou engessar a criatividade. Pelo contrário: trata-se de criar critérios que ajudem a transformar boas ideias em soluções reais e sustentáveis. Com um olhar estratégico, fica mais fácil evitar apostas vazias e focar no que realmente pode gerar impacto. O CEO Lucio Winck enfatiza que boas decisões partem de análises estruturadas, mas também de intuição experiente. Saber quando avançar, pausar ou descartar uma ideia é o que diferencia lideranças reativas de gestores visionários.
Autor: Willyam Bouborn Silva