Para a Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes, cuidar da saúde da mulher em todas as fases da vida é condição básica para construir um Maranhão mais justo. Cada etapa traz demandas específicas, mas todas exigem serviços qualificados, informação clara e respeito às escolhas de cada mulher. Quando a política pública enxerga esse ciclo de forma integral, deixa de restringir a saúde feminina à maternidade e passa a reconhecer meninas, jovens, mulheres que desejam ou não ser mães e idosas em sua diversidade.
Cuidado que acompanha cada etapa da vida
Na infância e na pré-adolescência, a atenção à saúde da menina envolve vacinação, alimentação adequada, acompanhamento do crescimento e espaço para escuta. Na adolescência, ganham centralidade temas como menstruação, sexualidade, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e saúde mental. Conforme avalia Daniella Jadão Menezes, essa fase é decisiva para fortalecer a autoestima, combater violências e proteger meninas de relações abusivas e gravidezes não planejadas.
Na idade adulta, surgem demandas ligadas ao planejamento reprodutivo, ao acompanhamento ginecológico periódico, à prevenção de câncer de colo de útero e de mama e à conciliação entre trabalho, cuidado com filhos e responsabilidades familiares. No envelhecimento, a atenção se volta para doenças crônicas, saúde óssea, memória, mobilidade e enfrentamento do isolamento social, que atinge muitas mulheres idosas.
Atenção básica como porta de entrada para o cuidado integral
Na leitura de Daniella Jadão Menezes, a unidade básica de saúde é o ponto de partida para organizar esse cuidado ao longo da trajetória feminina. É nesse nível de atenção que se realizam consultas regulares, exames preventivos, atualização de vacinas e acolhimento de demandas emocionais. Quando equipes multiprofissionais trabalham de forma integrada, conseguem acompanhar a história de cada mulher, perceber mudanças e agir com antecedência.
Além do atendimento individual, a atenção básica pode ofertar grupos de conversa e atividades educativas voltadas a mulheres em diferentes fases da vida. Esses espaços ajudam a esclarecer dúvidas, desmistificar temas como climatério e uso de métodos contraceptivos e aproximar o serviço público da rotina das famílias.
Prevenção, informação e autonomia sobre o próprio corpo
À luz do que frisa Daniella Jadão Menezes, políticas de saúde da mulher precisam ser guiadas pela prevenção e pelo respeito à autonomia. Isso significa garantir acesso facilitado a exames como Papanicolau, mamografia e testes rápidos, mas também assegurar que cada mulher compreenda os resultados e participe das decisões sobre o próprio cuidado.

Campanhas permanentes sobre câncer de mama e de colo de útero, planejamento reprodutivo, saúde sexual, violência de gênero e pobreza menstrual tornam-se mais eficazes quando chegam às escolas, às unidades de saúde e aos serviços de assistência social de forma contínua. A informação qualificada estimula o autocuidado, fortalece a capacidade de decisão e contribui para que mulheres permaneçam estudando, trabalhando e ocupando espaços de participação social.
Rede de proteção para situações de vulnerabilidade
A experiência acompanhada por Daniella Jadão Menezes mostra que a saúde da mulher também é afetada por violência, abandono, pobreza extrema e sobrecarga emocional. Muitas vezes, a queixa aparece como dor física, mas está ligada a agressões, falta de renda ou exaustão no cuidado com a família. Por isso, é essencial que a rede de proteção integre saúde, assistência social, justiça e segurança pública, com fluxos de atendimento claros e acolhedores.
Quando centros de referência, delegacias especializadas, CRAS, CREAS e unidades básicas atuam de forma articulada, mulheres em situação de risco são atendidas com mais rapidez e têm acesso a apoio jurídico, psicológico, social e de saúde. Essa visão integrada evita que elas circulem de um serviço a outro sem respostas e reforça a mensagem de que não estão sozinhas.
Um Maranhão que cuida de suas mulheres em todas as fases
Sob a perspectiva de Daniella Jadão Menezes, um estado que organiza sua rede de saúde pensando na mulher em todas as fases da vida fortalece famílias inteiras e melhora os indicadores sociais. Crianças filhas de mulheres com acesso a atendimento digno crescem mais saudáveis; adolescentes bem informadas permanecem mais tempo na escola; trabalhadoras com apoio em saúde física e mental adoecem menos; idosas acompanhadas mantêm autonomia por mais tempo.
Cuidar da saúde da mulher, portanto, é cuidar do Maranhão em sua totalidade. Ao investir em atenção básica forte, prevenção, informação qualificada e rede de proteção, o poder público reafirma que cada mulher tem direito a ser ouvida, respeitada e cuidada.
Autor: Willyam Bouborn Silva

