Como destaca o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, a alfabetização digital não é um curso de aplicativos; é aprender a planejar, executar e avaliar com tecnologia a serviço da aprendizagem. Dominar o básico do digital liberta tempo pedagógico, melhora a comunicação e amplia repertório de atividades. Continue a leitura para descobrir como esse estilo de alfabetização funciona!
Fundamentos: Do planejamento ao registro de evidências
Nos primeiros sete dias, a meta é organizar o essencial: acesso às plataformas institucionais (e-mail, drive, ambiente virtual), criação de uma pasta padrão por turma e um quadro de bordo simples para registrar objetivos da aula, evidências esperadas e prazos. Como sugere o empresário Sergio Bento de Araujo, iniciar a rotina com três movimentos curtos: anunciar ao estudante o que será aprendido (competência da BNCC), como será praticado (atividade presencial ou de ensino à distância) e como a aprendizagem ficará visível (produto, apresentação, protótipo, relatório). No final da semana, o professor já deve saber compartilhar materiais com link, usar formulários para sondagens rápidas e arquivar evidências (fotos do experimento, rascunhos, planilhas) em um portfólio digital.
Didática digital: Engajar sem sobrecarregar
A segunda semana foca no desenho de experiências que cabem na rotina. O princípio é menos cliques, mais propósito. Uma aula típica pode começar com uma ativação breve (pergunta norteadora no projetor ou no mural virtual), seguir com exploração guiada (leitura, vídeo curto, experimento) e terminar com tarefa ativa registrada no portfólio.

Segundo o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, alternar momentos on-line curtos (10–15 minutos) com prática presencial reduz fadiga e ajuda a turma a manter foco. Para EJA, vale compactar as tarefas e abrir janelas de entrada contínuas, para quem concilia estudo e trabalho. Em escolas públicas e escolas privadas, o mesmo raciocínio funciona: tecnologia escolhida pelo valor pedagógico, não pelo brilho da ferramenta.
IA e robótica com ética e autoria preservada
Ao entrar em inteligência artificial (IA), o objetivo não é “automatizar a aula”, e sim melhorar o processo: gerar ideias de perguntas, rascunhar rubricas, criar exemplos de exercícios e oferecer pistas de revisão aos estudantes. A regra de ouro é publicar para a turma como a IA será usada e o que permanece autoria discente (resolução, justificativa, defesa oral). Como considera o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, mesmo com apoio tecnológico, a aprendizagem se ancora em evidências verificáveis e em competências da BNCC.
Integração com BNCC e o Novo ensino Médio
A alfabetização digital só faz sentido quando conversa com o currículo. Para cada sequência, aponte explicitamente a competência BNCC e, no Novo Ensino Médio, conecte as atividades ao projeto de Vida e às trilhas formativas. Em componentes de linguagem, a escrita orientada por rubricas e revisões com IA elevam a qualidade do texto; em ciências e matemática, planilhas e simulações apoiam o raciocínio; em artes, registros multimodais ampliam a expressão. Conforme o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, a tecnologia deve permitir mais investigação, mais colaboração e mais visibilidade do pensamento do estudante, no presencial, no híbrido e no ensino à distância.
Acessibilidade, privacidade e infraestrutura possível
Qualidade pedagógica anda junto com inclusão. Garanta materiais com legenda, contraste e leitura em voz alta; ofereça alternativas offline quando a conectividade falhar; e organize centros de estudo com computadores e internet para ampliar acesso. Publique, em linguagem simples, como os dados são usados (finalidade, tempo de retenção, quem acessa). Nesse sentido, como pontua o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, a confiança da comunidade aumenta quando a escola demonstra clareza e sobriedade no uso de dados e ferramentas.
Autor: Willyam Bouborn Silva

